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sábado, 13 de setembro de 2014

Vitima conhece seu agressor na maioria dos casos de homofobia

Folha de S. Paulo
23/07/12

Por dia são feitas 19 denúncias de violência motivadas por homofobia, segundo relatório da Secretaria Nacional de Direitos Humanos da Presidência. É primeira vez que o governo divulga dados oficiais sobre o tema.

O estudo usou dados coletados em 2011 pelo Disque 100, que recebe e verifica relatos de violações dos direitos humanos, somados a registros da ouvidoria do SUS, da Secretaria de Políticas para Mulheres e do Conselho Nacional de Combate à Discriminação.

Ao todo, foram registradas 6.809 denúncias. Em 62% dos casos o suspeito era conhecido da vítima - familiares e vizinhos respondiam por mais da metade das agressões.

Os registros de violência supostamente cometida por desconhecidos foi de cerca de um terço do total. Em 9% dos casos, o suspeito não teve a identidade informada. Grande parte das agressões ocorreu na casa da vítima (42%). A rua foi palco de 31% dos casos informados.

O estudo ainda traça um perfil dos suspeitos: 40% é homem, heterossexual e tem de 15 a 29 anos.

Isso mostra que os jovens são as maiores vítimas e também os maiores agressores", diz Gustavo Bernardes, coordenador de direitos LGBT da Secretaria Nacional de Direitos Humanos.

Ele crê que o número de agressões seja maior porque nem todos denunciam. A denúncia predominante foi de violência psicológica (42,5%), como humilhações e ameaças, seguida de discriminação (22%) e de violência física (16%). A maioria aponta mais de um agressor.

Para a presidente da Comissão de Diversidade Sexual da OAB, Maria Berenice Dias, a ausência de uma lei que criminalize a homofobia faz a maioria das denúncias ficar impune. "Acaba condenando à invisibilidade todas essas agressões", afirma.



Disponível em http://cidadeverde.com/diversidade/44314/vitima-conhece-seu-agressor-na-maioria-dos-casos-de-homofobia. Acesso em 30 ago 2014.

sábado, 6 de setembro de 2014

Em busca do reconhecimento: a atuação dos grupos de interesse na produção legislativa voltada à população LGBT na Câmara dos Deputados do Brasil

Carlos Augusto da Silva Souza; Alan Michel Santiago Nina
IX Encontro ABCP 1964-2014
Brasília, 4 a 7 de agosto de 2014

Resumo: O artigo tem como objetivo avaliar a atuação dos grupos de interesse na produção legislativa relacionada às demandas LGBT’s na Câmara dos Deputados do Brasil, tendo como marco temporal a promulgação da Constituição de 1988 até o ano de 2012. Especificamente a proposta consiste em identificar as diversas propostas de projetos de lei voltados para as demandas de grupos LGBT’s propostas no período em questão, verificar o perfil ideológico dos deputados e dos partidos proponentes de tais projetos, o tramite destas propostas no âmbito das comissões e do processo legislativo e a atuação dos grupos de oposição constituídos no interior da Câmara que tem vetado a expansão das demandas dos grupos vinculados ao movimento LGBT’s. A metodologia utilizada consiste em mapear todos os projetos de lei que foram propostos no período, procurando identificar todo o percurso de tramitação destas propostas desde o início do processo decisório, o acompanhamento das decisões em sua passagem pelas comissões até a decisão final de aprovação, rejeição ou arquivamento das propostas.



sábado, 21 de dezembro de 2013

A possibilidade de construção de um perfil do homofóbico: análise de registros de casos de homofobia a partir da experiência de um Centro de Referência

Isabela Scheufler Pereira
IV Reunião Equatorial de Antropologia
XIII Reunião de Antropólogos do Norte e Nordeste
04 A 07 de agosto de 2013, FORTALEZA-CE

Resumo: Esta comunicação apresenta resultados de pesquisa realizada para o trabalho de conclusão de curso da Faculdade de Serviço Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Partindo de experiência de estágio no Centro de Referência e Promoção da Cidadania LGBT-Capital reflito sobre dados criados/coletados pelo serviço, ligado à execução do Programa Estadual Rio sem Homofobia (2009). O objetivo inicial foi proceder uma caracterização do agressor a partir da análise e descrição dos casos de homofobia atendidos no centro de referência. A metodologia é qualitativa e quantitativa, compreendendo dados coletados em prontuários de registros feitos entre janeiro e junho de 2012. O entrecruzamento de variáveis distintas como idade, sexo, identidade de gênero, orientação sexual, cor, do agredido; assim como vínculo com o/a agredido/a, espaço em que ocorre e ‘natureza’ da violência, possibilitam elucidar as situações em que ocorreram tais violências, pois a tentativa de um perfil do homofóbico se mostrou um pouco comprometida por conta da escassez de informações sobre o agressor. Exploro, também, a bibliografia pertinente ao tema no entrelaçamento dos campos de estudo da sexualidade, do gênero e da política social. 



sábado, 2 de novembro de 2013

Perfil do consumidor de entretenimento LGBT nas cidades de Vila Velha e Vitória-ES

Deivid Vargas Rocha
Luiz Claudio Pereira
XXIV ENANGRAD
Florianópolis, 2013

Resumo: Estudar os clientes e consumidores em potencial mostra-se importante para as organizações dirigirem ações de marketing que tragam retorno do investimento. Com a finalidade de auxiliar o mercado de entretenimento LGBT dos municípios de Vila Velha e Vitória, este artigo investigou o perfil de seus consumidores. Uma pesquisa de marketing descritiva realizada através de pesquisa de campo, com dados coletados através de questionários tratados quantitativamente. Os resultados indicam que a maioria dos consumidores são do sexo masculino, homossexuais, solteiros, com idade entre 18 e 24 anos, formação superior, com renda mensal entre 3 e 5 salários mínimos e moradores de Vila Velha. Gastam em média de R$ 242,00 por mês com o serviço, com frequência de consumo de 1 a 3 vezes por semana, informando-se dos eventos pela Internet, especialmente através de redes sociais. Os preços de mercado são considerados altos em relação à qualidade, avaliada como regular com maior carência quanto aos tipos de serviços oferecidos e o atendimento. Por fim identificou a falta de estudos relacionados e um potencial na criação de serviços para o público menor de 18 anos.



sábado, 15 de junho de 2013

Você é julgado no Facebook por suas fotos, não por textos, diz pesquisa

IDGNOW
14 de março 2012

Uma imagem diz mesmo mais do que mil palavras, inclusive no Facebook. Ao menos é o que revela um estudo realizado pela Universidade de Ohio (EUA). A pesquisa envolveu 195 alunos que passaram por testes para identificar qual o fator determinante para a formar uma opinião sobre alguém no Facebook: textos de descrição de perfil ou imagens. Na maioria dos casos, as fotos por si só foram consideradas mais relevantes.

Para o professor assistente de comunicação Brandon Van Der Heide, que conduziu o estudo, as fotografias são a principal fonte para a formação das primeiras impressões nas redes sociais. 

Na pesquisa, os estudantes universitários que viram uma foto no perfil de um colega na rede social em que ele se divertia com os amigos a classificaram como uma pessoa extrovertida. Já fotos de internautas sozinhos no parque ou lendo um livro foram classificadas como tímidas.

A pesquisa concluiu que os internautas dão maior valor para os textos publicados juntamente com imagens caso elas não sejam "felizes". "As pessoas vão aceitar uma foto positiva de você sendo como realmente é. Se a foto for estranha ou negativa, irão buscar mais informações antes de formar uma opinião", declarou Heide.

Nos testes, os participantes do estudo devem avaliar se seus colegas da universidade eram introvertidos ou extrovertidos, em uma escala de 1 a 7, baseando-se em textos e fotos.

Ao ver uma imagem de um colega com seus amigos ou em festas, na maioria dos casos, os participantes o avaliaram como extrovertido, sem se importar com a legenda. "Não importava o que texto do perfil dizia, somente a foto", declarou Heide.

Já no caso de fotos mais retraídas, os textos tiveram um maior peso. Os participantes que leram descrições introvertidas marcaram essas pessoas com um nível significativamente maior de timidez do que as que apenas publicavam fotos mais "divertidas". Entretanto, na situação contrária, as pessoas que se diziam mais abertas não foram avaliadas como tendo um maior nível de sociabilidade – os internautas mal prestaram atenção ao texto.

Em rede sociais, os internautas esperam ver os outros expressando sua felicidade, sucesso e sociabilidade. "Se a fotografia se encaixa nesse perfil, as pessoas não precisam questionar seus julgamentos sobre as características do outro usuário", de acordo com Heide. "Mas se a imagem mostra o que os amigos do internauta não esperam – alguém mais introvertido, por exemplo – eles irão querer ler uma legenda e se esforçar um pouco mais na interpretação."


Disponível em http://idgnow.uol.com.br/internet/2012/03/14/voce-e-julgado-no-facebook-por-suas-fotos-nao-por-textos-diz-pesquisa/#&panel2-1. Acesso em 04 jun 2013.