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quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Marido descobriu que sua esposa foi homem após 19 anos de casamento

RONDONIAOVIVO
Segunda-Feira, 21 de Dezembro de 2015


Amor, respeito, amizade e lealdade são os ingredientes mais importantes que compõem um casamento feliz e duradouro. A confiança mútua, que é construída com base na sinceridade é, natural e igualmente, crucial.
Compartilhar seus mais profundos e obscuros segredos com a pessoa que você ama, sabendo que essa pessoa pode e vai aceitá-lo, é um dos pilares de uma boa relação. Talvez, seja por isso que deve ser sempre reiterada a importância de conhecer bem os parceiros antes da decisão de juntar os trapinhos.
No entanto, a maioria das pessoas provavelmente concorda que esconder alguns assuntos triviais, ocasionalmente, seja perdoável como forma de poupar irritações e discussões desnecessárias com os nossos casais, mas até que ponto uma mentira é perdoável? E se a pessoa que você ama tão ternamente mentiu sobre algo tão importante como o seu gênero?
Após 19 anos de casamento, um homem belga identificado apenas como Jan descobriu que sua esposa realmente nasceu homem. Agora, o marido horrorizado e devastado está em busca da anulação do casamento.
Jan casou com sua esposa indonésia, Mônica em 1993. Ele queria que eles começassem sua nova vida na Bélgica e imediatamente providenciou todos os documentos para que se mudassem. No entanto, o par encontrou dificuldades na aceitação dos documentos de Mônica nos Departamento de Identificação belga, que tinha dúvidas sobre a autenticidade da identidade de Mônica. Ainda assim, eles aprovaram a documentação do casal.
Durante vários anos, o casal viveu uma vida normal. Mônica, que tem agora 48 anos de idade, tornou-se um tipo de irmã mais velha querida dos dois filhos de Jan, que ele teve em seu casamento anterior. Ele disse que decidiram não ter mais filhos por causa disso.
Quanto às regras mensais de uma mulher, Mônica utilizava normalmente absorventes higiênicos fingindo menstruar para “esconder a verdade”. Mas, Jan disse que a relação começou a mudar quando ela conseguiu um novo emprego em tempo integral.
– “Mônica começou a mudar muito”, disse Jan.
– “Meu filho mais velho, por vezes, a viu em uma boate. Ela começou a usar roupas muito chamativas, saias ultra-curtas e tops minúsculos, com seu abdômen completamente exposto.”
Logo, Jan descobriu mensagens amorosas de outros homens no celular de Mônica, e os boatos começaram a surgir. Ele confrontou-a e acabaram discutindo feio, até que, finalmente, alguém teve que chamar a polícia.
– “Um amigo me disse que ele tinha ouvido falar que Mônica era na verdade um transgênero. Eu não podia acreditar. Meu filho ouviu rumores semelhantes”, disse Jan.
– “Um dia, eu a imprensei contra a parede e disse: ‘Agora eu sei a verdade. Você é homem sua desgraçada?’ Ela não desmentiu e disse que havia nascido como um menino e que tinha operado. Ela era agora uma mulher, e por isso ela não precisava me contar sobre seu passado como homem. Meu mundo desabou.”
Jan disse a mídia local que teve a sensação de estava sendo assaltado e que estavam levando a sua vida, porque ela era uma mulher atraente, toda mulherzinha e não tinha traços masculinos.
– “Mesmo durante o sexo, eu nunca percebi nada. Eu era apaixonado por essa mulher”, disse ele.
Jan está atualmente passando por tratamento psiquiátrico devido a revelação de sua esposa. A anulação do casamento está em andamento, mas os tribunais belgas não permitiram que Jan expulsasse Mônica de casa.
Sua advogada, Liliane Verjauw, disse que Mônica enganou seu cliente deliberadamente por duas décadas:
– “Presumivelmente, ela também forjou os documentos utilizados para obter a autorização de residência no país. As crianças, que durante anos viveram com ela, estão devastadas.”


Disponível em https://www.rondoniaovivo.com/noticia/marido-descobriu-que-sua-esposa-foi-homem-apos-19-anos-de-casamento/141057. Acesso em 27 dez. 2015.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

“Estatuto da família” criaria cenário insustentável para casais homossexuais

Pedro Henrique Arcain Riccetto; Guilherme Fonseca de Oliveira
19 de outubro de 2014

Com a ascensão de um Congresso aparentemente mais conservador e faltando poucas semanas para o segundo turno das eleições presidenciais, as discussões envolvendo direitos humanos encontram-se ainda mais inflamadas do que o usual. Nesse cenário, assuntos supostamente assentados renascem e acabam interferindo nos rumos da corrida eleitoral, mesmo que indiretamente.

Dentre outras pautas, o casamento igualitário e a conceituação do instituto familiar foram objetos de recente projeto de lei, que em breve deverá ser debatido pela nova conformação do poder Legislativo.

Tramita perante a Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 6.583/13, de relatoria do deputado Anderson Ferreira, denominado “Estatuto da Família”. Dentre outras inovações, o projeto pretende redefinir o conceito de entidade familiar, ao afirmar em seu artigo 2º que “para os fins desta lei, define-se entidade familiar como o núcleo social formado a partir da união entre um homem e uma mulher, por meio de casamento ou união estável, ou ainda por comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes”.

A disposição legislativa vem na contramão da decisão do Supremo Tribunal Federal no julgamento conjunto da ADI 4.277 e da ADPF 132, que reconheceu, naquela oportunidade, a união estável para casais do mesmo sexo.

Embora em interpretação contrária à literalidade das disposições do artigo 226, parágrafo 3º, da Constituição da República, e também do artigo 1.723 do Código Civil, a corte entendeu unanimemente por dirimir essa questão a partir da norma vedadora de discriminação constante dos objetivos da República (artigo 3º, inciso IV, da Constituição Federal) e de uma série de outros direitos fundamentais, obstados de fruição em razão de ausência de regulamentação.

A superveniência da lei, caso aprovada, evidenciaria a dissonância entre Judiciário e Legislativo, e o embate ocasionaria situação de fato insustentável: parte dos casais homossexuais teria sua união estável reconhecida, ao passo que os demais, cuja relação se deu início em momento posterior à vigência da lei, não estariam abarcados no conceito de entidade familiar. Daí se retira três hipóteses distintas: a) casais que já tiveram o reconhecimento de sua união estável, por decisão judicial ou escritura pública; b) casais que vivam, à época, em união estável de fato, mas deixaram de formalizá-la; e c) casais cujo início da união estável se deu em momento posterior à vigência do “Estatuto da Família”.

Quanto aos integrantes do grupo “a”, cremos não haver maiores discussões ou divagações teóricas a serem pontuadas, face ao direito adquirido (CF, artigo 5º, inciso XXXVI).

Relativamente aos integrantes do grupo “b”, por não haver posicionamento definido — doutrinário ou jurisprudencial — não se pode afirmar a viabilidade do reconhecimento da união estável e os direitos dela decorrentes. Por um lado, a vedação do retrocesso parece garantir esse direito àqueles casais que conviviam em união estável de fato anteriormente à vigência da lei. Há quem invoque também o chamado princípio da proteção da confiança. Por outro lado, pode-se defender que a edição desta lei, fruto da manifestação democrática, retiraria a legitimidade da decisão proferida; nesse caso, vedado o reconhecimento.

Quanto aos integrantes do grupo “c”, considerando que processo legislativo não se subordina ao entendimento jurisprudencial, e que aquele se sobrepõe a este, a consequência do novo conceito de entidade familiar obstaria o direito ao reconhecimento da união — pelo menos até pensarmos em nova declaração de inconstitucionalidade, o que, ainda assim, acirraria o debate no que tange à separação dos poderes e o ativismo judicial.

Ainda que amplamente defendida no mérito a decisão no julgamento das referidas ações diretas de inconstitucionalidade, não se duvida que os efeitos do período eleitoral repercutam não só no posicionamento do Legislativo, mas também, caso aprovado o “Estatuto da Família”, no debate acerca dos limites interpretativos do Supremo face à literalidade da Constituição e sua relação com a crise de representatividade dos parlamentares.

Também não deve se esquecer, a par do debate jurídico inicialmente desenvolvido, daqueles indivíduos integrantes dos grupos “b” e “c”, na hipótese de prevalecer o não reconhecimento de sua situação de fato como compatível com o ordenamento. Caso não esteja nosso direito ou os anseios populares suficientemente maduros para encarar as alterações relacionais da sociedade, será que podemos imputar o ônus de um conservadorismo majoritário nas mãos daqueles que vivem em situação negligenciada pelo Estado? Esperamos que o debate não se encerre por aqui.


Disponível em http://www.conjur.com.br/2014-out-19/estatuto-familia-criaria-cenario-insustentavel-casais-homossexuais. Acesso em 20 out 2014.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Casal de noivos britânicos vai mudar de sexo antes da primeira transa

Extra
20/08/13

Um casal de britânicos optou esperar um ano para ter a primeira noite de amor. A decisão aconteceu porque ambos querem mudar de sexo para, em seguida, terem relações sexuais. Jamie Eagle, de 20 anos, e Louis Davies, de 25 anos (que se chamava Samantha), já moram juntos e contam com a ajuda um do outro para enfretar todo o processo de troca de sexo e o preconceito.

Segundo informações do jornal Daily Mail, o casal, que vive na pequena cidade de Bridgend, no sul do País de Gales, conta que sempre foi vítima de “comentários maldosos”. Por isso, também se tornou mais preparado para enfrentar o preconceito.

Nesta terça-feira, ao participarem de um programa da televisão inglesa, os jovem destacaram a importância de o caso deles vir a público.

“Eu sinto que estou fazendo a minha parte para ajudar a mudar a história”, afirmou Jamie, lembrando que através de redes sociais, o casal é parabenizado por ajudar outras pessoas em situação semelhante. “Muitas pessoas me disseram que eu as inspirei e muitas vieram me pedir conselhos, incluindo os pais de crianças pequenas”, contou Jamie.

O casal, que está passando por um tratamento de um ano para mudança de sexo, vai enfrentar a cirurgia apenas em dezembro. Eles, que se conheceram há um ano e moram juntos desde março, contam por que decidiram esperar a operação para transarem.

“É difícil ter intimidade porque ainda não estamos confortáveis com os nossos corpos”, disse Louis. Ele afirma ainda que este é um problema que ambos enfrentam desde a puberdade: “Eu odeio o meu passado. Espero que com a cirurgia isso mude. É por isso que precisamos da cirurgia, para que possamos seguir em frente”, disse.

O casal se conheceu na escola, durante o Ensino Médio. Após um passeio com um grupo de jovens, Jamie tomou coragem para pedir o telefone de Louis. Desde então, eles não se separaram mais.

“Esperamos que falar sobre nosso caso ajude a erradicar estereótipos. Para colocar de forma simples: eu sou um menino e Jamie é uma menina. Estaremos sempre um com o outro”, disse Louis.


Disponível em http://extra.globo.com/noticias/mundo/casal-de-noivos-britanicos-vai-mudar-de-sexo-antes-da-primeira-transa-9630761.html. Acesso em 20 jan 2014.

sábado, 6 de julho de 2013

Após nascer com sexo trocado, casal transgênero se apaixona em terapia

Virgula
19 de Junho de 2013 

Aparentemente eles são um casal comum se não fosse por um detalhe: ambos são transgêneros, ou seja, o rapaz nasceu menina e a moça nasceu menino. Katie Hill, de 19 anos, nasceu, e viveu suas 15 primeiras primaveras como Luke; já Arin Andrews, de 17 anos, veio ao mundo como Esmerald e chegou a ganhar concursos de beleza e se destacar no balé durante sua infância. Na adolescência, já como transgêneros, os dois se apaixonaram e iniciaram um relacionamento.

Ambos lutavam com sua sexualidade quando crianças e iniciaram terapia hormonal ainda muito jovens, mais tarde, quando frequentavam um grupo de apoio aos trans, em Tulsa, Oklahoma, EUA, se conheceram e se apaixonaram.

“Tudo o que vi foi um cara bonito. Nós somos perfeitos um para o outro, porque ambos tivemos os mesmos problemas na infância. Ambos vestimos o mesmo manequim e ainda podemos trocar nossas roupas velhas, que nossas mães insistiam em comprar e odiávamos”, contou Katie em entrevista ao “Daily Mail”.

Segundo ela, os dois são tão convincentes em suas novas identidades, que ninguém sequer percebe que são transgêneros. “Secretamente nos sentimos tão bem com isso, pois é a maneira como sempre quisemos ser vistos”, explica.

O casal, em sua luta diária por ter as formas que sua personalidade pede, passa ainda passa por tratamentos com hormônios: Arin ingerindo testosterona para ganhar formas mais masculinas e Katie tomando doses de estrogênio, que lhe renderam seios naturais, sem implante de silicone.

Conforme o jornal britânico, Katie é considerada uma mulher, legalmente, desde seus 15 anos, e acredita que nasceu naturalmente com altos níveis de estrogênio, já que desde o pré-primário tinha pequenos seios, mesmo tendo o corpo bem esguio. Ela, inclusive, ganhou uma cirurgia de mudança de sexo, quando fez 18 anos, depois de um doador anônimo ficar comovido com sua história.

“Desde os três anos eu sabia que, no fundo, eu queria ser uma menina. Tudo o que eu queria era brincar com bonecas. Eu odiava meu corpo de menino e nunca me senti bem nele. Mantive meus sentimentos em segredo total até crescer. Agora eu e Arin podemos compartilhar nossos problemas”, diz.

Arin se lembra de uma experiência semelhante, e diz que sabia que era um menino desde o seu primeiro dia de escola, aos cinco anos. “Os professores separaram as meninas e os meninos em filas para uma brincadeira. Eu não entendi porque me pediram para ficar com as meninas. Coisas femininas nunca me interessaram, mas eu estava preocupado com o que as pessoas pensariam se eu dissesse que queria ser um menino, então mantive isso em segredo”, confessa.

Ainda criança, a mãe de Arin, Denise, incentivou a criança a fazer balé, mas o amor secreto de Arin era pilotar motos, fazer triatlo e escalada. “Mamãe e papai argumentavam que motocross entrava em confronto com a minha agenda de dança”, lembra ele, que aos 11 anos conseguiu fazer sua mãe desistir de vê-lo como uma bailarina.

Denise Andrews hoje apoia o filho e o ajuda com as doses de testosterona, além de ter ajudado a pagar a cirurgia de remoção de mamas, depois de o garoto passar anos se apertando em faixas e cintas para esconder os seios e sofrendo bullying na escola.

“Eu parecia uma menina bonita, mas agia e andava como um menino. Todo mundo começou a me chamar de lésbica. Era muito humilhante. Eu não me sentia gay. Comecei a ter pensamentos suicidas e disse aos meus pais que me sentia confuso, mas eu nem sabia que existiam pessoas transexuais. Eles disseram ‘ok’ eu ser gay, mas me colocaram na terapia por causa da depressão”, lembra.

A história de Katie é bastante semelhante, ela também passou por momentos de depressão, pensando em acabar com a própria vida, e só descobriu o que era um transexual após uma busca na internet, tentando entender o que se passava com ela, deparou-se com a palavra na tela.

A aceitação da condição dos dois foi um processo lento para a família, mas hoje, até a avó de Katie, Judy, entende que a neta “nasceu no corpo errado”.

O casal afirma estar expondo sua história ao mundo para ajudar a aumentar a conscientização sobre as questões trans. “Mais precisa ser feito para que as pessoas saibam sobre as questões trans”, disse Katie. “Nós dois passamos anos no deserto. Me senti muito sozinha. Nossos pais não sabem como ajudar, porque nenhum de nós sabia que era trans. Ninguém deveria passar pelo que passamos”, completa.

“Minha vida mudou quando conheci Katie, percebi que não estava sozinho”, finaliza Arin, apaixonado.


Disponível em http://virgula.uol.com.br/inacreditavel/curiosidades/apos-nascer-com-sexo-trocados-casal-transgenero-se-apaixona-em-terapia. Acesso em 29 jun 2013.