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terça-feira, 7 de outubro de 2014

Pais que permitem mutilação genital serão processados no Reino Unido

Consultor Jurídico
22 de julho de 2014

Pais que permitirem a mutilação genital em suas filhas serão processados, afirmou o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, durante conferência promovida pelo governo britânico e pela Unicef em Londres para debater a prática, que, na maioria dos casos envolve a remoção do clitóris, e o casamento infantil. As informações são do jornal Guardian.

O anúncio acontece um dia após um levantamento revelar que mais de 137 mil mulheres no Reino Unido e no País de Gales já foram submetidas ao procedimento. Segundo dados da City University e do grupo de defesa dos direitos humanos Equality Now, o número de vítimas cresceu consideravelmente nos últimos dez anos, com o aumento da chegada de pessoas vindas de países em guerra.

Segundo o estudo, o grupo mais afetado é formado por imigrantes com idades entre 15 e 49 anos (103 mil). O número de vítimas vindas do Chifre da África — região onde é comum a prática da forma mais extrema de mutilação — aumentou em 32 mil, ainda de acordo com o levantamento.

A medida faz parte de um pacote que visa acabar com a mutilação “definitivamente”. Cameron também lançará um programa de prevenção, com orçamento de 1,4 milhão de libras. Além disso, médicos, professores e assistentes sociais serão obrigados a denunciar a prática.

“Estamos tentando alcançar um objetivo simples e nobre, que é banir a mutilação genital e o casamento infantil forçado”, afirmou o primeiro-ministro. “O contexto é muito simples. É sobre igualdade. Sou pai de três crianças, duas meninas e um garoto. O que eu quero é que minhas filhas cresçam com todas as oportunidades que o meu menino tem”, acrescentou.


Disponível em http://www.conjur.com.br/2014-jul-22/pais-permitem-mutilacao-genital-serao-processados-reino-unido. Acesso em 07 out 2014.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Depois de anos, britânica descobre que seu namorado, na verdade, é mulher

Virgula
4 de Outubro de 2011

Parece confuso, e na verdade é, mas Nicole Lindsay descobriu que seu namorado, com quem esteve junto por anos, na verdade é uma mulher! Ela sonhava em casar e ter filhos com o homem, mas na realidade ele é Samantha Brooks, uma lésbica acusada de crimes sexuais.

A história dos dois, ou melhor, das duas, começou em 2001, quando Nicole tinha apenas 14 anos. Elas se conheceram pela internet e mantiveram um relacionamento à distância até 2006, quando se encontraram pela primeira vez e começaram a namorar, mas se viam apenas aos finais de semana.

O relacionamento durou até 2007, quando Samantha, que até então era Lee, mandou uma carta avisando à namorada que estava na prisão por ter batido num pedófilo. Porém, a verdadeira história já era outra: estava presa sob acusação de crimes sexuais contra uma menina de 14 anos.

Depois que foi solta, em 2010 Samantha entrou em contato novamente com Nicole e elas voltaram a se relacionar, apesar de Nicole e sua família acharem estranho o fato de seu namorado não ter barba ou pomo de Adão.

Outro fator que a intrigava, mas não incomodava, é que o homem não se sentia confortável em ficar nu na frente da amada, pois afirmava sofrer de câncer nos testículos. Samantha também usava bandagens em volta do peito e afirmava que isso era para esconder marcas deixadas por um parceiro anterior.

A verdade só veio à tona em setembro deste ano, quando Samantha foi presa novamente, em Londres, e Nicole foi chamada à delegacia para depor.

Nicole, que afirma ter feito sexo com “o parceiro” por anos, diz saber que ele estava escondendo algo. Segundo relatos, durante as relações sexuais, a falsa homem usava um porta-rolo de papel higiênico de madeira como pênis.

Para deixar a história ainda mais bizarra, Nicole é mãe de duas crianças, mas, obviamente, não são filhas de Lee, ou melhor, Samantha.


Disponível em http://virgula.uol.com.br/inacreditavel/depois-de-anos-britanica-descobre-que-seu-namorado-na-verdade-e-mulher. Acesso em 09 jul 2013.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Escolas do Reino Unido causam polêmica ao rotular crianças de quatro anos como transexuais

Lez Femme
19 jun 2012

Escolas do Reino Unido estão rotulando crianças a partir dos 4 anos como transexuais só porque querem se vestir como o sexo oposto. Segundo o site inglêsDailyMail, meninos que gostam de usar vestidos ou tutus estão sendo incentivados a expressar-se em um ambiente de “gênero neutro” na sala de aula.

E, enquanto os pais se perguntam como qualquer escola pode fazer tal julgamento sobre uma criança tão pequena, a Ofsted, agência de educação do Reino Unido, parece não ter nenhum questionamento sobre o assunto e elogia a atitude das instituições de ensino onde “alunos transexuais são levados a sério”.

Uma dos alunos dessas escolas, para crianças de 4 a 7 anos de idade, foi aplaudido por seu excelente trabalho para “crianças que são ou podem ser transexuais”.

“A escola reconhece que um menino pode preferir a ser conhecido como uma menina, mas que quer se vestir e ser como um menino”, disse um comunicado da agência.

A instituição, não identificada, onde um quarto dos alunos em sala de aula tem pais do mesmo sexo ou familiares próximos em relações ao mesmo sexo, também atua como um apoio para alunos transexuais de outras escolas, aceitando-os em clubes depois das aulas.

Em um segundo colégio para alunos de até 11 anos, as crianças são incentivadas a se comportar de uma maneira não estereotipada de gênero. Meninos se vestem como com roupas de meninas que ficam em uma caixa ali mesmo, no colégio, e são autorizados a usar fita no cabelo.

Em meio aos elogios, o relatório da agência de educação disse ainda que “um menino entre 5 e 6 anos, às vezes, veste um tutu o dia todo sem qualquer tipo de comentário das outras crianças. Os alunos estão confiantes para falar sobre o que gostam de fazer – os meninos, por exemplo, se preferem ficar na torcida a jogar futebol.

“O coral da escola e o clube de costura possuem tantas meninas quanto os times de futebol”, afirma a agência.

As escolas com portas abertas para alunos transexuais estão entre as nove principais instituições de ensino de destaque da lista da Ofsted, porque resolveram com sucesso prejuízos consequentes de bullying.

Tais colégios foram elogiados por combater o bullying no ambiente escolar. De acordo com a agência de educação, essas escolas tinham ajudado a eliminar xingamentos e criado um ambiente de inclusão nas aulas.

No entanto, alguns pontos do relatório foram polêmicos, já que há controvérsia sobre quando as crianças têm idade suficiente para decidir se são transexuais ou não. Estudos sugerem que a maioria que acha ser transexual na infância muda de ideia quando chega na adolescência.

Em uma série de recomendações para combater o assédio moral, a agência de educação enviou um comunicado às escolas para reprimir o uso de linguagem depreciativa pelos alunos.

“O xingamento nas escolas foi muitas vezes encarado por professores e inspetores como brincadeira infantil e esses profissionais nunca foram conscientes das consequências de seu uso. Para alguns, até mesmo os termos racistas eram vistos como aceitáveis entre amigos”, disse o relatório.

Para a Ofsted, poucas escolas tiveram uma posição clara sobre o uso da linguagem e o limite entre a brincadeira e comportamentos que ferem ou ameaçam. Para isso, as aulas de educação pessoal, social e de saúde devem ensinar sistematicamente sobre todos os aspectos das diferenças individuais e da diversidade, incluindo aqueles relacionados à aparência, religião, raça, gênero, sexualidade, deficiência e capacidade.

As escolas devem considerar o aprendizado da diversidade em suas aulas, por exemplo, ensinando o artista Grayson Perry em aulas de arte, orienta a agência.

Como parte do estudo, a Ofsted visitou 37 primárias e 19 escolas secundárias e questionou 1.357 alunos. Quase metade das crianças pesquisadas disse ter sido assediada em sua escola atual.

As vítimas foram escolhidas por uma série de razões, incluindo a “ser inteligente”, “elegante” ou “muito alto” ou “muito baixo”. Outras constatações também foram apresentadas pelas pesquisa, como a importância das atitudes dos pais, que, muitas vezes, dificulta as tentativas das escolas para promover uma cultura anti-bullying.

Em um colégio, por exemplo, o respeito, foco das estratégias para promover um comportamento positivo, foi prejudicado por alunos que observaram que o comportamento praticado em casa era diferente do ensinado na escola.

Para Susan Gregory, diretora de educação e assistência da Ofsted, “as escolas devem desenvolver uma cultura positiva para que todos os alunos aprendam em um ambiente feliz e seguro”.

“Os professores devem receber um treinamento correto e o apoio necessário para educar os alunos sobre diversidade sexual e os efeitos do bullying”, afirma ela.


Disponível em <http://www.lezfemme.com.br/news/destaques/escolas-do-reino-unido-causam-polemica-ao-rotular-criancas-de-4-anos-como-transexuais>. Acesso em 22 jun 2012.

terça-feira, 29 de maio de 2012

GB - Gays Bacanas

Ivan Lessa
18 de maio de 2012 

Na quinta-feira, dia 17, quando se comemorou o Dia Internacional contra a Homofobia e a Transfobia, um estudo – o primeiro no gênero – fez um levantamento da situação no Continente e chegou-se à conclusão de que o Reino Unido é o melhor país europeu para aqueles que se dedicam ao amor gaio, bissexual, transgênero e pessoas ditas intersexuais.

No Reino Unido, revela a obra que esteve um bom tempo em gestação, é onde os gays, para usar de um rótulo geral, porém não desabonador, têm mais oportunidade de exercitar seus direitos legais e até mesmo paralegais.

O reconhecimento da chamada "parceria civil" e as leis antidiscriminatórias elevaram a nação, com Família Real, Câmara dos Lordes, Parlamento e toda sua pompa e circunstância, ao topo da Associação Européia Internacional Lésbica e Gay (a ILGA-Europa) cujo index dá notas a 49 países em mais de 40 categorias.

O casamento, propriamente dito, parece ser agora apenas uma questão de tempo. O povo está deixando bem claro sua posição nessa história: pouco importa sua sexualidade, casamento, com véu e grinalda, se quiserem os nubentes, é uma reunião de dois entes que se querem e desejam, diante dos olhos de Deus e dos homens, passarem o resto de suas vidas juntas.

Quem previsse este estado de coisas há uns 10 anos seria chamado de louco ou, em cidades e vilarejos mais obscurantistas (e como os há), talvez até caçado a pedradas ou, mais extremameente, queimado na fogueira.

O país, que vive dias de inquietude, graças à recessão e a agora notória desiguladade social, diante, ou melhor, sob um governo vacilante, contraditório e, segundo os mais extremados, à deriva das grandes questões do momento, ainda não abriu de todo seu jogo nessa questão que, em partes mais atrasadas do mundo, ainda é, com sorte, apenas tabu.

A Grã-Bretanha é o país onde gays, lésbicas, transexuais e transgêneros sentem-se mais seguros e mais a salvo dos chamados "crimes de ódio" ou meras galhofas e maldades.

A Grã-Bretanha, segundo sua ministra da Justiça, Theresa May, por uma vez na vida (vive em apuros essa notável política), se disse "satisfeitíssima" em constatar que seu país liderava e mostrava às outras nações continentais qual o destino a obedecer.

Não poupou elogios também ao ministério do Exterior, que foi dos primeiros a abrir o caminho para, em meio a tantas vicissitudes outras, o país mostrar o caminho a seguir numa questão humana de rara sensibilidade, tendo inclusive colocado no papel o primeiro plano de ação transgênero. E acrescentou a ministra Theresa May: "Precisamos evitar a complacência e continuar fazendo do Reino Unido um grande país para todos viverem e trabalharem juntos".
O que foi o equivalente a uma bofetada na Rússia e na Moldávia, países que, juntamente com Ucrânia, Armênia, Belarus, Azerbaijão e Turquia, e talvez até mais surpreendentemente, Macedônia, Lichtenstein, Mônaco e San Marino ficaram lá por baixo no ranking gay.

Reino Unido ou Grã-Bretanha, chamem de que quiserem, mas ainda continua líder em muita coisa importante neste continente cada vez mais velhão e patusco.

Disponível em <http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/05/120518_ivanlessa_is.shtml>. Acesso em 23 mai 2012.