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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Oxford muda regras para atender os transexuais

Athos GLS
31/07/2012:

Depois de um movimento liderado pela Associação de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais no início deste ano, a Universidade de Oxford, na Inglaterra, decidiu rever as regras de vestimenta dos alunos.

Com a medida, divulgada no jornal da universidade nesta semana, a reitoria decidiu que não será mais obrigatório usar, em ocasiões formais, uma roupa específica para cada sexo.

Segundo o jornal "Oxford Student", isso quer dizer que, se quiserem, os estudantes homens poderão colocar saias, e as mulheres, terno.

A diretora da associação, Jess Pumphrey, disse à publicação que as mudanças vão "eliminar um estresse desnecessário" aos estudantes que não se sentiam confortáveis com as exigências que vigoravam até agora. A concessão começa a entrar em vigor a partir do próximo dia 4.

O uniforme oficial da Universidade de Oxford é calça preta e camisa branca com gravata borboleta para os homens, e saia com meias pretas,camisa branca e gravata preta para as mulheres.

Até agora, se um estudante quisesse se vestir com roupas do sexo oposto, precisava pedir uma autorização especial à instituição. E ela poderia punir os alunos que violassem as regras.

Um porta-voz da universidade confirmou que as normas foram alteradas depois que os estudantes da associação mostraram sua preocupação com o fato de que as regras não atendiam aos interesses dos transexuais.

Disponível em <http://www.athosgls.com.br/noticias_visualiza.php?contcod=33412>. Acesso em 20 out 2012

sábado, 21 de janeiro de 2012

OAB-MS oferece apoio a transexual que quer voltar a ter pênis

Athos GLS
09/01/2012:

A Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso do Sul (OAB-MS), através da Comissão de Diversidade Sexual, conversou com Elisabeth dos Santos Rocha com seu advogado, e se colocou a disposição para ingressar no processo se necessário. Elisabeth nasceu numa fazenda na região de Dourados há 42 anos, com uma afecção congênita rara chamada de hermafroditismo, ou seja, com os dois sexos.

Aos quatro anos ela foi operada na Santa Casa em Campo Grande, onde optaram pela retirada do pênis, deixando-a então do sexo feminino. O caso foi divulgado na imprensa da capital pelo veículo de comunicação Diário Digital, como reportagem de capa, onde foi ressaltada a vontade de Elisabeth, de ser operada e ter restituído o órgão genital masculino. Segundo a presidente da Comissão da Diversidade Sexual OAB-MS, Priscila Arraes Reino, essa cirurgia já foi deferida pela Justiça e realizada em vários estados gratuitamente, existindo uma que permite que a cirurgia seja feita pelo Sistema Único de Saúde (SUS). 

Entretanto, em Mato Grosso do Sul este tipo de operação nunca foi realizada. “Para ser feita a cirurgia de mudança de sexo é necessária uma equipe multidisciplinar. Atualmente o Projeto de Lei que tramita na Câmara Federal, sobre o Estatuto da Diversidade Sexual, recomenda que cirurgia em hermafroditas não seja realizada na infância, para que o indivíduo possa ter opção de definir o que será melhor para si na vida adulta”, destacou a presidente do CDSE.

Na próxima semana a OAB-MS através da Comissão de Diversidade Sexual deve se reunir com Elisabeth para oferecer formalmente o suporte necessário, e com a volta do recesso do judiciário a partir de segunda-feira, possa analisar a fase em que se encontra o Processo que ela ingressou na justiça há mais de um ano, solicitando o direito de ser operada pelo SUS.

Disponível em <http://www.athosgls.com.br/noticias_visualiza.php?contcod=32387>. Acesso em 11 jan 2012.